quinta-feira, 9 de setembro de 2010

[Re]Moendo lembranças

'Juntei algumas sensações, um punhado de tweets e meia dúzia de lembranças.
O resultado é óbvio: sua ausência gritando.'


Tenho uma saudade tão forte de você que dá vontade de sentar no meio fio e chorar. Lágrimas quentes, meladas e sinceras. Que vontade de ver seu número vibrando no visor do meu celular e sorrir um sorriso bobo e feliz. Que triste essa coisa de não ser feliz a todo minuto. Sei que ninguém é, mas eu queria ser.

A gente tem essa mania de achar que é especial, mas no fundo somos todos farinha do mesmo saco. Menos a Clarice, ela era diferente.

É um porre essa sensação de estar com tanta gente ao redor e ao mesmo tempo sentir a maior solidão do planeta encruada no âmago do estômago.

Quando sinto sua falta fico assim, dentro de mim se torna um lugar inabitável, tudo dói uma dor ardida e quente. Essa maldita mania de interpretar a alma e compreender os contextos ainda me faz te entender, te esperar e enquanto isso ir vivendo com as milhares de possibilidades que o mundo promete e cumpre se quiser. Vai ver que é por isso que minha simpatia anda distante e quase imperceptível... Pra acharem que sou legal, precisam querer muito, porque eu não tô nem aí.

Nesses dias estranhos fico arrogante, metida e prepotente, não preciso de absolutamente ninguém que não seja você.

Queria ouvir sua voz nem que fosse para falar banalidades, conversar qualquer coisa e rir de bobagens. Até o superficial precisa de embasamento pra valer a pena.

Não preciso de companhia pela mera falta de alguém, não dividir as coisas é bem ruim, mas pior ainda é dividir com qualquer um. Amadurecer tem seus privilégios, como desejar atitude e consistência nas pessoas.

Quem não me ama que vá procurar quem amar, porque a vida sem amor, meu amor não vale a pena.

A solidão pode até ser dolorida, mas triste mesmo é a superficialidade fingindo ser o que não é.

Se eu ainda fosse Clarice, mas nasci Flávia.

3 comentários:

Mola disse...

O melhor de amadurecer é ter a consciência se aquilo está te fazendo bem ou não. Por mais que acredite no amor e o busque pelo mundo, acho que o mais importante é o amor que temos por nós mesmos. E com esse, podemos decidir o que é bom ou ruim para a gente. ^^

Que essa marola passe rápido por aí!

Beijinho, Julieta!

PS: Surgiu uma dúvida: Clarice não se achava especial também?

Nicole Zuñiga disse...

Tô sabendo como andam as coisas por aí.. Afinal, não ando por caminhos diferentes! Gostei daqui, vou voltar mais. Ah, e saiba que por mais dificíl que seja, a gente precisa se mexer, e ir atrás de qualquer coisa que nos faça melhor. Tomara que passe logo tudo isso. Beijinhos :)

Nanda disse...

O amor é uma coisa muito estranha. E não tem explicação, é como vc me disse ontem, a gente sempre acha soluções... desde que o problema seja do outro,e é assim, sempre.
Mas o amor quando é de verdade, renasce, se fortifica nas decepções e vive.
É o que eu espero!

beijos querida!
Conte comigo!

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